O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), popularmente conhecido como para-raios, é essencial na engenharia de segurança elétrica.
Afinal, ele é projetado para minimizar os danos causados por descargas elétricas atmosféricas (ou raios), que representam uma ameaça constante às estruturas e sistemas elétricos.
Esse sistema consiste em hastes metálicas instaladas no topo de edifícios e estruturas. Assim, elas atraem os raios e direcionam sua carga elétrica com segurança para a terra.
Dessa forma, o SPDA é capaz de prevenir potenciais incêndios, danos elétricos e riscos à vida humana.
Vamos aprender mais sobre o assunto? Continue conosco!
Conheça a história do SPDA
O SPDA foi inventado em 1752, por Benjamin Franklin (cientista e político norte-americano).
Enquanto empinava uma pipa com fio metálico, ele observou raios que desceram pelo fio, comprovando sua teoria sobre descargas elétricas atmosféricas.
Franklin conectou hastes metálicas à terra como condutores, demonstrando a eficácia dos para-raios ao atrair raios e evitar danos elétricos a edifícios.
Dessa maneira, esse dispositivo se tornou uma proteção essencial contra descargas atmosféricas. Inclusive, essa foi uma das contribuições mais notáveis de Franklin.
Quando utilizar um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas?
Conheça algumas ocasiões em que é necessário instalar um SPDA.
- Estruturas expostas a riscos: qualquer edifício, instalação industrial, antena ou poste alto que esteja sujeito a descargas elétricas atmosféricas;
- Áreas com alta incidência de tempestades: em regiões geográficas com frequente atividade de tempestades e raios
- Locais com equipamentos sensíveis: hospitais, data centers e outras instalações com equipamentos sensíveis;
- Estabelecimentos com potência instalada superior a 75KW: eles são obrigados pela norma regulamentadora NR10 a manter um Prontuário das Instalações Elétricas (PIE) — que inclui relatórios de inspeção do sistema SPDA e aterramentos elétricos;
- Altura e área construída: edifícios com altura superior a 30 metros e instalações industriais/comerciais com mais de 1500 m² devem seguir as exigências de SPDA do Corpo de Bombeiros;
- Áreas com explosivos e inflamáveis: locais destinados ao armazenamento de explosivos e materiais inflamáveis necessitam de um SPDA para prevenir riscos de incêndio e explosões;
- Ambientes perigosos (como postos de combustível): a segurança do sistema SPDA é essencial em ambientes perigosos para evitar incêndios e explosões.
Quais são os 3 tipos de SPDA?
Existem 3 tipos de SPDA. Conheça.
1. Método Gaiola de Faraday
Esse método emprega uma malha de condutores horizontais interligados, formando uma gaiola. Os cabos na estrutura atuam como receptores das descargas elétricas, com base na teoria de Faraday. Assim, é comumente usado para proteger galpões e edifícios industriais.
2. Método de Franklin
Utiliza para-raios tipo Franklin, posicionados para proteger um cone de volume onde o captor está no vértice. No entanto, ele tem limitações de altura e proteção, sendo mais adequado para edificações de pequeno porte. Assim, devido a essas restrições, seu uso tem diminuído em edifícios maiores.
3. Método da Esfera Rolante
Esse último é o mais recente dos métodos, que envolve a rolagem de uma esfera ao longo da edificação. Os pontos em que a esfera toca a estrutura são os mais vulneráveis a descargas, sendo necessário protegê-los com elementos metálicos (como para-raios ou condutores).
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[…] de implementar um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), é fundamental ter um projeto apropriado. Esse projeto deve ser desenvolvido por um […]